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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Aprendendo a ver o mundo de outra maneira!!


É muito fácil culpar os outros quando o problema está com a gente! Eu fui visitar mamys nesse fim de semana, nada mais natural já que era a formatura dela. Eu tenho uma mãe sociologa! Rs E você deve estar se perguntando: "E dai?". E daí que eu sou do interior da Bahia e o acesso à Universidade  pelos meus pais era e ainda é limitado. Eu tenho a sorte de hoje eles poderem me manter sozinha numa capital como Salvador por 5 anos.

Nossa, já faz 5 anos que eu moro sozinha, já morei em 2 capitais, em outro país e conheço outras tantas cidades que eu nem lembro mais. Mas nunca presenciei algo tão libertador como eu presenciei na minha cidade. Estavamos fechando um bar, o primeiro da noite diga-se de passagem, e indo em direção a um bar mais sofisticado na cidade, quando de repente nos deparamos com a cena: "Dois caras se beijando, se beijando não, se atracando no meio da rua! Não aguentamos e voltamos pra ver quem era, mas não dava pra ver eles souberam se esconder bem. E o mais louco é que eles pareciam ser conhecidos, eram  como a gente, bem vestidos, pareciam ser de uma boa famíla, talvez um irmão mais novo de algum dos nossos amigos.O que acontece comigo, por exemplo! Apesar de alguns dos meus amigos saberem que eu sou lésbica, eles não acreditam. Essa semana eu ouvi da minha melhor amiga que eu sou volúvel e que por isso sou lésbica! Eu posso com isso? Mas enfim, levei na brincadeira.

A questão pra mim está no fato de como eu reagi à situação. No começo senti o mesmo asco que alguns dos meus amigos sentiram, eu como eles fui criada para não achar a homossexualidade normal. Depois senti um certo alívio quando me vi defendendo os meninos e sendo apoiada por todos no carro. (Nem todos que estavam no carro sabem que eu sou sapa! Acho que nem desconfiam!! rs) 

Acho que a chave contra o preconceito está na postura que cada um adota, principalmente nós que somos gays. Quando nos depararmos com situações parecidas a essa, poderiamos ao menos mostrar o outro lado, tentando reverter e amaciar o choque que a homossexualidade gera em quem nunca teve contato. Isso claro, sem precisar nos comprometer, mostrando ao outro que somos iguais a eles, fazendo-os se perguntar: E se fosse na sua familia, você iria deixar de amá-lo? Ou melhor. E se ele tivesse nascido homossexual, como é que ia ser??

PS. Não estou muito inspirada, não. Semana corrida, fds corrido! Mas decidi não deixar o blog às moscas!

Beijos  meninas, to com saudades dos comentários!!(To carente esses dias! =/)