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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Me Aventurando na Internet. Cáp.2 - Já começou errado!






Ela tinha dito que era feminina, magra e baixinha. (Eu tenho queda por baixinhas! Elas são o cão, mas amo!) Pela foto do whats era, apesar de magra demais, bonita. Marcamos o bendito encontro.

Marcamos no farol da barra, estava uma tarde linda, o povo tocando violão, muita gente sentada na grama esperando o pôr do sol. Cheguei antes para aproveitar e “limpar minha mente” com aquela vista deslumbrante. 

Minha gente, quando a criatura chega..... Gente , eu juro por Deus que eu queria ir embora naquele momento! A mocinha parecia um menino tentando vestir roupa de mulher, ela estava desconfortável com aquela roupa feminina. Eu não tenho nada contra bofinhos, acho que o bofinho tem o seu valor e que são lindas. Mas ela tinha mentido pra mim, já começou errado! 

Gente e como faz para disfarçar, hein? A tratei educadamente, fiquei com cara de paisagem e falei, vamos comer alguma coisa? Fomos. Se arrependimento matasse, eu estava mortinha. A criatura comia com a boca aberta, e falava comendo e eu olhando com cara de paisagem. Eu não ia aguentar aquela situação de cara, né? Comecei a beber, bebendo todo mundo sabe que a gente fica menos seletivo e começa rever os conceitos. 

terça-feira, 31 de março de 2015

Me aventurando na internet - Cáp. 1 Será? Será ?





Bem, meninas eu vou confessar! Eu sei, eu sei que se eu sair um pouco, circular por ai , eu certamente encontraria alguém interessante e que esteja na mesma “vibe” que eu. Mas ultimamente eu tenho andado caseira, estou com uma rotina de estudos um pouco puxada, não estou bebendo (muito), parei de fumar e parei de trepar (não, isso não. Eu dei um jeitinho para reencontrar aquela amiga das antigas, rs. Mentira!!). Rs 

Enfim, sem namorada para conversar no fim de noite, sem amiga solteira e com paciência para conversar no fim de noite, me veio à mente: - E o bate-papo? . Comecei a discutir comigo mesma: “Será que aquilo (veja o preconceito) ainda existe?”, “Será que há mulheres ali?”, “Será que só dá as coroas?”, “Será que eu sou coroa?”, “ Será que vou ter paciência com as mulheres que são bi?” , Será? Será? Será?.

Depois de discutir muito comigo mesma, decidi entrar, afinal se eu estava entrando é muito provável que haja alguém como eu perdida por ali. Bem, depois de 5 minutos de convites para iniciar uma casada , de fazer ménage, para tirar a toalha de um maluco, apareceu a bendita perdida que eu estava buscando.

Conversando com ela, me ganhou de primeira porque não cometia nenhum erro de português , nem mesmo aquele comum do “mas” e do “mais”. Hoje em dia achar alguém que saiba a diferença entre um e outro é um achado. Pois bem, conversa vai, conversa vem a criatura cismou que queria me conhecer pessoalmente, e eu relutando porque, vai que ela não me encante os olhos, mas me lembrei do “Whats app”, trocamos telefone. 

 To be continued....

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Me aventurando na internet. 1 - Prefácio: O que a carência não faz.









Eu e minha ex-namorada, a última, vivíamos muito juntas, tínhamos uma vida quase que simbiótica! Nos víamos todos os dias, eu frequentava a casa dos pais dela nos fins de semana, cozinha as vezes lá, me apeguei a sobrinha dela. Batia papo e bebia com o meu cunhado. E o melhor, viajávamos muito juntas, por ano viajávamos pelo menos 4 vezes, tanto para perto quanto para longe. E adorávamos a companhia uma da outra.

O problema veio quando , ela queria que os meus sonhos fossem os delas, que eu fizesse só o que ela queria, ou quando nenhum dos meus amigos prestavam e o ciúme , tanto meu quando dela ficavam a mil. E ambas, nos sentimos sufocadas com esses problemas, eu digo ambas, porque hoje eu vejo que ela também estava sufocada, ela queria que eu visse o mundo com os olhos dela que tinha 10 anos na minha frente. Mas enfim, esse é o maior problema quando há uma diferença grande de idade em um relacionamento. Terminamos o relacionamento de uma forma não amigável, ela não aceitou bem e eu estava decidida a tomar as rédeas da minha vida de volta. Ou era eu ou teria que abaixar a cabeça sempre. 

Um buraco tomou conta da minha vida. Não tinha mais ninguém para conversar no fim da noite, não tinha ninguém para dormir abraçada, não tinha ninguém para brigar, não tinha mais a sobrinha postiça, não tinha mais alguém que estava me incentivando , não tinha mais alguém que lutava e brigava por mim. Meu apartamento estava vazio, silencioso, eu estava sozinha. Ao mesmo tempo que eu conseguia respirar melhor, sem tanto peso e cobrança em cima de mim, eu estava sozinha demais. E esse é o problema quando você coloca a sua vida na mãos de outra pessoa, quando você deixa os seus sonhos de lado para viver os dela. Quando ela sai da sua vida, você fica perdido, em crise, e qual é  a primeira coisa que você faz?


Passei um mês indo no único lugar gay que sobrou em Salvador, a San Sebastian, mas encontrei sempre as mesmas caras, os mesmos viados, as mesmas sapas, nenhuma me chamou atenção....

Decidi me aventurar pela internet, baixei o “Brenda” , busquei os "points" lésbicos
Cibernéticos, mas não tenho tido sorte. Estou circulando, mas sabe de uma coisa? Eu não estou nem um pouco a fim de namorar, por enquanto. Tô querendo é conhecer pessoas... Jogar conversa fora e trocar experiências. 

Esse é último post nostálgico, viu?! Cansei desse mimimi.......