Na boatchy .1 "O beijo desequilibrado"

Aquele foi um dia estranho, parecia que nada ia dar certo. Eu e alguns amigos fomos num aniversario de um conhecido e no meio da festa a namorada da minha melhor amiga deu pitti porque nós todos estávamos nos divertindo e ela não. (Garota chata) E decidiu ir embora, como estávamos todos juntos e ela que estava dirigindo, fomos todos embora frustados. Como eu e o meu "viado-escudeiro" eramos vizinhos, fomos juntos pra casa de táxi, mas na porta de casa decidimos ir pra boate, já que estávamos perto mesmo.

Chegando lá ele já encarnou em um menino, mas o menino não dava muita bola pra ele e ai ficamos parados no bar olhando:

Viado-escudeiro: - Ai amiga, eu quero ele!
Eu: - Então vai falar com ele!
Viado-escudeiro: - Mas e se ele falar que não?
Eu: - Você parte pra outra, né?!

A essa altura os dois já tinham percebido que a gente estava encarando. E começaram a conversar olhando pra gente.

Viado-escudeiro: - Ai amiga, como é que eu faço? Eu quero ele!!
Eu: - Vai lá falar com ele!
Viado-escudeiro: - Não sei, mas ele ta olhando...
Eu: - Porra, será que eu vou ter que ficar com a amiga dele pra você ficar com ele??

Sabe aquela hora que para tudo na boate? Pois é, justamente na hora que eu disse isso a musica parou e ela escutou. E não se fez de rogada não, veio falar comigo.

Ela: - Oi, tudo bem?
Eu: - Tudo ótimo! Melhor agora!
Ela: - Eu entendi bem ou vocês estavam falando da gente?
Eu: - É , foi isso mesmo. Meu amigo tá afim do seu!
Ela: - Ele é muito devagar, se depender dele eles não vão ficar...
Eu: - Então, pelo jeito não vai rolar, porque o daqui também não chega em ninguém!
Ela: - Mas e a gente rola?
Eu: - Claro!

E nos beijamos.... Se arrependimento matasse, eu tinha morrido naquele momento. A menina parecia que nunca tinha beijado uma mulher. Foi super estranho, ela fazia movimentos com o corpo, me desequilibrando e eu comecei a ficar agoniada. Eu parei um momento e disse: "Calma, não precisa se movimentar desse jeito" . Coloquei ela junto da parede pra ver se ela se acalmava e ela não parava com aquele movimento estranho, eu quase cai por um momento, até que eu olhei com um olhar de "você me paga seu viado!" pra bicha-escudeira que nem conversar com o menino conversou. Retada eu falei "Nega vou aqui no banheiro" e desapareci, fugi dela como o diabo foge da cruz.

(to be continued)