sábado, 30 de julho de 2011
O menino que vendia biscoitos
Menino-que-vendia-biscoitos: - Tia, compra uns biscoitos para me ajudar?
Eu: - Não, meu amor eu não compro nada de crianças na rua.
Menino-que-vendia-biscoitos: - Ah, tia compra pra ajudar minha mãe! Por favor!!
Amiga-sapa: - Sua mãe trabalha?
Menino-que-vendia-biscoitos: - Não... Tia você é tão linda! Eu me casaria com você!!
Amiga-sapa: - Oh, rapaz tá dando em cima da mulher dos outros assim na cara de pau?
Menino-que-vendia-biscoitos: - Ela não é sua mulher! Se ela não é a sua mulher não tem problema!
Eu: - Como é que você sabe? Daqui a pouco pode ser que eu seja a mulher dela.
Menino-que-vendia-biscoitos: - Não acredito! Você é ROSSONA, é tia??
KKKKKKKKKKKKK
Obs. Rossona = Sapatão
Hum, sei... Maria Gadu é mais nova baixinha da Xuxa! rs
Os ouvidos de Xuxa, que antes era fã incondicional de Ivete Sangalo, agora têm nova dona: Maria Gadú.
A apresentadora está encantada pela voz da menina.Elas viraram amicíssimas, estão super próximas, não se desgrudam.Maria Gadú frequenta a casa da Rainha dos Baixinhos. A cantora vive no programa dela na Globo.No especial de 25 anos do TV Xuxa, a loira se rasgou em elogios para a moça.Mal gosto heim Xuxa! Como é que você troca Veveta por Gadu? Enfim , tem gosto pra tudo nessa vida!
Vi aqui
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Dicionário lésbico!
Você é girina, e ainda não domina o nosso linguajar?
Então clica aqui:
Obs. Não sou eu no video, ok?rs
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
Campanha pró-homofobia.2
Veja o vídeo todo e indigne-se!!
Em lugares heteros....
Esses dias estava me lembrando de algumas situações que eu já passei com uma namorada a um tempinho atrás quando íamos à lugares heteros. E tem uma situação específica que sempre acontecia, que no começo era super difícil pra mim, mas depois que eu relaxei fui tirando de letra. E ai, estão curiosas? Então lá vai:
Na pizzaria da esquina:
Eu: - Amor, vamos pedir a pizza pra levar , enquanto isso comemos uns pastéis aqui com uma cervejinha, pode ser?
Ela: - Tá bom.
(No outro canto levanta um cara, fica nos encarando e começa a falar alto perto da gente pra chamar nossa atenção)
Eu: - Aff, acho que eu não gosto de homens por causa dessa grosseria toda deles. Não, não olha você não está percebendo o que ele quer?
(Ela olhou, já era tarde! Enquanto isso o garçom nos serviu e ele veio na nossa direção)
Ela: - Relaxe amor! Só sorria ele não vai fazer nada demais!
Eu: - Tá bom!
Cara-chato: - Oi meninas, tudo bem?
Ela: - Tudo bem , sim!
Cara-chato: - Eu queria um pastelzinho, você me dá? (Olhando pra ela!)
(Eu olhei com uma cara, ela me futucando e me olhando com uma cara de relaxe)
Ela: - Pode pegar sim!
(Ele pegou o pastel e comeu, ficou do lado conversando alto e depois voltou )
Cara-chato: - Posso pegar outro?
Ela: - Pode!
No final não demos bola pro "cara-chato" e quando fomos pagar eis a surpresa, o tal "cara-chato" tinha pagado a conta!! Economizamos 50 reais! Assim fácil!
E qual é a lição, querida sapatão?
"Se eles são idiotas e adoram usar as mulheres porque a gente não pode fazer o mesmo com eles?
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SAPA TESTE.7
terça-feira, 26 de julho de 2011
Casamento Gay X Casamento Hetero
segunda-feira, 25 de julho de 2011
E se fosse um casal gay?
Esse pensamento não saiu da minha cabeça durante essa semana. E se pai e filho fossem gays? Podia matar? Se justificava? Apesar da fatalidade, eu gostei do fato de serem pai e filho e não um casal homossexual pra quebrar um pouco esse conceito que está no consciente coletivo que qualquer carinho trocado entre pessoas do mesmo sexo deve ser banido, atacado e perseguido. Essa semana eu li um texto tão bom que acho que merece ser reproduzido aqui!
Espero que gostem:
Espero que gostem:
Heteroinquisidores
Minhas visitas à Índia são recheadas de descobertas culturais. Uma das que mais me fascina é a cena de homens de mãos dadas nas ruas. Ao contrário de nós, a expressão pública de afeto entre amigos é socialmente autorizada. Assim como meninas escolares no Brasil, os indianos de qualquer idade andam abraçados com seus colegas. A mesma intimidade entre homens, vi em vários países de tradição árabe. Aos homens, é permitido o toque como sinal de amizade. O curioso é que esse traço cultural não elimina a homofobia. Ao contrário, a homofobia é uma prática de ódio que convive com essas redescrições culturais sobre o corpo e o encontro entre os sexos. Entre nós, a novidade parece ser a de que nem mesmo o afeto entre pais e filhos será permitido pela patrulha homofóbica.
Um pai de 42 anos e um filho de 18 se abraçaram. De madrugada, cantavam juntos em uma festa ao ar livre no interior de São Paulo. Consigo imaginá-los felizes, razão para demonstrarem afeto mútuo. Foi o sinal para que dois homens desconhecidos perguntassem se eram gays. Insatisfeitos com a resposta negativa, saíram em busca de outros homens para iniciar a agressão. O pai teve parte da orelha decepada e o filho teve ferimentos leves. Pai e filho têm medo de represálias, pois os agressores estão pelo mundo, talvez orgulhosos da façanha ou, quem sabe, ainda sem entender por que não se pode agredir gays. Se tiverem algum senso de vergonha pelo ato, talvez seja o de ter confundido homens heterossexuais com gays.
A violência foi praticada com um ritual de confissão em dois atos: no primeiro, pai e filho deveriam declarar suas práticas sexuais para homens desconhecidos. Os homens homofóbicos são os inquisidores da heteronormatividade. Pai e filho negaram ser gays. Por alguma razão, a performance de gênero do pai e do filho não convenceu o grupo de homófobos. Eles buscaram reforço e retornaram com mais homens para silenciar aqueles que imaginavam ser representantes dos fora da lei heterossexual. No segundo ato, foram exigidas demonstrações de práticas homossexuais: pai e filho deveriam se beijar na boca para que os agressores vivenciassem a fantasia gay.
O primeiro ato do ritual homofóbico me leva a imaginar quais teriam sido as consequências de um "sim, somos gays" - uma autoafirmação entranhada em dois homens que não suportassem mais o tribunal homofóbico. Com essa resposta, talvez não estivéssemos diante de uma imagem de uma orelha parcialmente decepada, mas de dois cadáveres. Pai e filho foram vítimas da violência homofóbica. O curioso é que os dois não se apresentam como gays, mas como representantes da ordem heterossexual. Para os vigias homofóbicos, não importavam as práticas sexuais dos dois homens, mas a manutenção da ordem pública em que homens não devem se tocar. O interdito homossexual é tão poderoso que deveria impedir, inclusive, o contato físico entre pais e filhos.
Há outro ponto intrigante nessa história que é sobre como os homófobos se formam. Essa é uma inquietação a que qualquer aspirante a sociólogo responderia com uma tautologia: os fenômenos sociais não têm causa única. Mas aqui quero arriscar um caminho de compreensão. Os homófobos deste caso foram incapazes de diferenciar uma expressão de carinho paterno de uma prática erótica entre dois homens. Como hipótese, especularia que os agressores pouco receberam afeto de homens, seja de seus pais ou de outros homens de suas redes afetivas. Uma hipótese alternativa é a de que, se houve afeto paterno, esse foi mediado pelo temor homofóbico. Essa ausência levou os agressores a desconfiar do corpo de outros homens. Ao primeiro sinal de aproximação física, a defesa é a repulsa homofóbica.
Sei que essa explicação pode parecer reducionista para um fenômeno tão complexo e dependente da cultura patriarcal como é a homofobia. Mas é intrigante o erro do radar homofóbico dos agressores, o que sugere haver um equívoco de ponto de partida: eles parecem não ter sido capazes de identificar sinais corporais de algo tão fundamental quanto o amor paterno. Mesmo que não sejam ainda pais, não conseguiram se deslocar para o lugar de filhos que já foram ou ainda são. Aos guardiões da moral heterossexual, esse é um erro de diagnóstico que denuncia uma perturbação simbólica ainda mais fundamental.
Se minha hipótese for razoável, a mediação homofóbica na relação entre pais e filhos ou entre homens que se relacionam por vínculos de amizade ou convivência perpassa a socialização de gênero dos meninos. Os homens seriam treinados para evitar expressões de afeto e carinho por outros homens. Aqui volto à imagem da Índia para lembrar que o desejo de aproximação física entre homens não está inscrito nos corpos sexuados, mas é compartilhado pela cultura em que os homens vivem. Os homófobos se formam em casa, na rua, na escola. Em todos os espaços em que a fantasia homofóbica mediar a relação entre os corpos e afetos dos homens, a violência e a injúria contra os fora da lei heterossexual irão crescer.
DEBORA DINIZ É ANTROPÓLOGA, PROFESSORA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E PESQUISADORA DA ANIS - INSTITUTO DE BIOÉTICA, DIREITOS HUMANOS E GÊNERO
sábado, 23 de julho de 2011
Fim do "Don't ask, don't tell"
O presidente dos EUA, Barack Obama, aboliu nesta sexta-feira, 22/07 passada , a lei que impedia soldados homossexuais assumidos nas Forças Armadas estadunidense.
A lei, chamada “Don’t Ask, Don’t Tell” (não pergunte, não conte), estava em vigor desde 1994, só pode ser derruba depois que o Pentágono sinalizou para Obama que as Forças Armadas estavam prontas para aceitar integrantes homossexuais.
“Hoje, temos o último grande passo para acabar com a lei discriminatória “Don’t Ask, Don’t Tell” que enfraquece nossa prontidão militar e viola os princípios americanos de justiça e igualdade”, disse Obama em um comunicado.
Depois de 60 dias, período estabelecido pelo Congresso, contados a partir da assinatura de Obama, os militares gays poderão revelar sua orientação sexual sem temer demissão. O próprio Congresso revogou a lei no fim do ano passado. No dia 8 de junho, o Pentágono ordenou que o Exército passasse a aceitar inscrições de candidatos assumidamente homossexuais.
“A partir de 20 de setembro, membros das Forças Armadas não serão mais obrigados a esconderem quem são para servir ao nosso país”, disse Obama. “Nossos militares não serão mais privados de seus talentos e habilidades de americanos patriotas só porque são gays ou lésbicas.”
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USA gay
Morre Amy um grande ícone do inicio deste século!
Meninas, hoje é um dia triste pra mim. Morreu hoje Amy Winehouse, um dos grandes ícones femininos do inicio deste século. E la conseguia unir com maestria letras tristes e angustiantes com uma mescla de ritmos, que davam e dão vida a uma esperança de que apesar de tudo podemos chegar lá. Lá onde? Não sei! Só sei que a tristeza que ela cantava acompanha a todos nós nesse momento em que o fim chegou pra ela! Que ela encontre a paz do outro lado da vida! To tão triste que nem sei o que e to escrevendo! Vou parar de escrever e deixa-los com um clássico de Amy, que retrata o que eu to sentindo:
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