(Lola, meu lap, decidiu nao carregar mais fotos, por isso o post está sem fotos)
Estou agora no avião preparando o post final da “saga sapatonica” por Recife!!
Amei a cidade, ela é incrivelmente linda e as pessoas são especiais! Eu moraria aqui muito facilmente. Já falei com minha mãe que vou procurar um mestrado por aqui, ou melhor, por lá e ela amou a idéia, acho que porque achou o custo de vida da cidade baixo! rs
De manhã acordo com minha mãe desesperada pra sair de casa, me chamando, me gritando e eu com uma baita de uma dor de cabeça (Maldito uísque!) levantei com um mau humor fenomenal, tomei um banho revigorante, coloquei um biquíni e fomos pra praia de Boa Viagem, que por sinal era a uma quadra do hotel onde eu fiquei. Vocês acham que a minha mãe queria ficar deitada ao sol, que ainda estava tímido, claro que não! Ela queria desbravar a praia e assim seguimos andando pela beira da praia por algumas horas conversando sobre as coisas da vida...
É incrível como eu me pareço com ela!!
E para fechar a manha acompanhamos a passeata “Sim a vida!” e pela primeira vez eu vi um “Carnaval de Cristo”, com direito a gravatinha escrita JESUS, rs. Mas o melhor foi o momento típico do carnaval daqui que é o “Vamos dar a volta no trio” que foi embalado por um “vem espírito santo, vem me libertar...” foi muito bonito ver as musicas católicas em ritmo de axé e o povo em peso na passeata dançando, sem bebidas ou drogas!
A tarde fomos ao centro histórico, eu já estava devidamente recuperada da ressaca, e fomos para o Recife Antigo, chegando escuto um tacuntum tacuntum tacuntum e me arrepiei toda era um ensaio de maracatu, e que ensaio, só tinha meninas lindas, ainn... Fiquei olhando, vendo elas tocarem o xequerê (aquela cuia que tem umas missangas), tocando timbau, tinha uma no timbau que fez meu coração bater mais rápido, alem de todas as outras nos outros tambores que eu não sei o nome. Quando fomos para a feira de artesanatos eu me esbaldei, nunca vi tanta coisa boa, bem acabada e barata, tinha muita coisa barata, compre 3 bolsas pra mim, porque minha mãe me embarrerou e umas lembrancinhas pra algumas amigas.
Nesse meio tempo fomos na livraria da cultura, me esbaldei!! Acho que foi umas das melhores livrarias que eu já entrei na minha vida!! Tinha tudo que eu queria menos o livro que tenho procurado para completar minha monografia. Na volta para a feira como um passe de mágica uma menina linda me encarou e ficou me olhando, eu correspondi, esquecendo que minha mãe estava do meu lado, ela percebeu e ficou olhando pra menina com uma cara feia! Rs Quando eu vejo, ela fazia parte da banda de maracatu, ah se eu tivesse mais um dia por lá....
Até baiana de acarajé tinha por lá, mas eu não ia cometer a blasfêmia de comer um acarajé em Recife, seria uma traição à Salvador, principalmente se eu tivesse gostado. Pra mim acarajé só o de Salvador
Mas em compensação comi Tapioca, cuscuz salgado, bolo de rolo de goiabada, , camarão, comi muito camarão de todo jeito de todos os tipos, me esqueci da cachaça do encantado acho que decidi esquecer porque tinha acabado de curar a ressaca quando fui no Recife velho.
Minha impressão das mulheres recifenses? No começo fiquei um pouco confusa, pela jeito delas de ser, um pouco rústico, um pouco duro, então eu passei a olhar pra todas com um olhar diferente, se é que vocês me entendem... Depois percebi que era o jeito de TODAS as mulheres de lá, na boite mesmo, apesar do frio do ar-condicionado, elas estavam com roupas curtinhas e decotadas, o que era ótimo, porque como a Ana disse “limpou minhas vistas”. rs
Enfim, cheguei a Salvador sã e salva, mas louca pra voltar à Recife!