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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Conhecendo os sogros: "Você não gosta de mim, mas sua filha gosta"




"Nada como o tempo após o contratempo para o meu coração .... " Já dizia a música de Chico Buarque (Com quem eu tive o prazer de tirar uma foto na volta de uma viagem ao Rio) Deixando o parênteses de lado  e indo ao ponto, conhecer os sogros é sempre uma tortura, principalmente eu no meu atual relacionamento em que minha namorada diz: " Meus pais sabem, não pela minha boca, mas pelas circunstancias!” Como?? Pois é! Ao contrário da canção que uso para ilustrar oq ue relamente acontece eu tive o prazer de conhecer meus sogros essa semana e por incrível que pareça eles foram super gentis e corteses comigo, fiquei até um pouco desconfiada. Sei lá, todo mundo fica com um grilo de passar um boa impressão aos país mesmo que eles sejam contra a relação homo afetiva. 

No mínimo podem pensar que você é a "nova melhor amiga " da filha deles". E eu,  só nessa cidade, onde a família da minha namorada se torna, de alguma forma, a extensão da minha própria família, pra mim é quase que uma obrigação fazer com que a família goste de mim, mesmo que não seja aberta a nossa relação. 

Conhecer os pais é muito difícil, com eu disse, um relacionamento gay não é como um relacionamento hetero em que o primogênito se acha no direito de apresentar à família qualquer mulher que ele esteja “pegando” e achar isso normal, então porque eu que sempre namoro não posso apresentar minha namorada como tal, com alguém que eu quero construir a minha vida? E ta aí o problema das circunstancias, pra mim  “Mais vale uma filha na mão do que dois pais voando",  porque se eles não perceberam até agora que eu sou a namorada dela, EU não posso fazer nada em relação a família dela, só ela que pode fazer isso! Se ela quiser dizer e contar ótimo (ou não) mas eu não cobro isso dela, até porque não quero que ela que ela me cobre isso porque eu não estou preparada para tanto, então é melhor apresentar como amiga mesmo até eu ter a coragem suficiente para sair do armário e viver o que eu tenho que viver com ela , sem preconceitos e até com um pouco de aceitação, mesmo que a minha familia finja que ela é uma grande amiga minha e pronto! E ir vivendo um dia após um outro dia e ir aceitando aos poucos. 

A gente não pode impor que eles aceitem , mas podemos demonstrar o respeito mutuo, cumplicidade e dar o exemplo para que os pais percebam que um dia após o outro é muito importante para aceitação da relação e que a mesma nada tem de diferente à relaçao heterossexual.  

E ai meninas, o que vocês acham? 


Ps. O texto precisa ser reescrito, eu admito, mas eu estou meio bebada e não estou em condições de melhorar o escrito, espero que tenham entendido!