Mostrando postagens com marcador inclusao politica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inclusao politica. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de abril de 2012

DEFESA DE PASTOR HOMOFÓBICO CONSTRANGE PT

Lindbergh Farias


Causou celeuma, no PT, o apoio manifestado pelo senador petistaLindbergh Farias(RJ, na foto) ao pastor Silas Malafaia durante a semana.

A polêmica teve início quando o senador Magno Malta (PR-ES) subiu à tribuna e afirmou, na terça-feira 3, que o Brasil corria o risco de criar “um império homossexual”. Era uma reação ao projeto que criminaliza a homofobia (PLC 122/2006), hoje em tramitação no Senado. Em sua fala, ele citou como exemplo a “campanha contra o pastor Silas Malafaia”, líder evangélico que está sendo processado por aconselhar os cristãos a “baixar o porrete” e “entrar de pau” sobre os homossexuais que levaram figuras de santos católicos em posições sensuais a uma parada gay em São Paulo.

Em aparte ao discurso do colega capixaba, Lindbergh saiu em defesa do pastor. Disse que a fala de Malafaia havia sido tirada de contexto. Segundo o senador petista, o pastor não queria incitar a violência física, mas apenas usar um termo referente a uma crítica contundente.

“Acho que estão agindo com intolerância contra Malafaia”, disse.

Foi o suficiente para que a coordenadoria nacional LGBT do PT fizesse um alerta a Lindbergh em nota distribuída à imprensa. A nota, assinada pelo coordenador do grupo, Julian Rodrigues, classifica Magno Malta como “pastor fundamentalista”, “ícone do obscurantismo” e “tenaz opositor dos direitos humanos”.

“Para a perplexidade da militância petista e de todo o movimento social LGBT brasileiro, assistimos ao senador Lindbergh Farias, do PT, possuidor de uma bela  trajetória de esquerda, de defesa da juventude, da população negra, dos pobres, se somar a Magno Malta na defesa de Silas Malafaia”, diz a nota.

A fala de Lindbergh, segundo o grupo LGBT, é “grave” por supostamente ignorar a luta dos que tentam impedir, por lei, a incitação à violência contra gays travestida de liberdade religiosa.

O grupo lembra que “a luta de diversos setores dos movimentos sociais é  para impedir que Malafaia siga propagando seus conceitos discriminatórios em emissoras de televisão, que são concessões públicas”.

“Discursos homofóbicos de pastores e padres, difundidos nos meios de comunicação de massa armam as mãos que, na sequência,  vão agredir e matar milhares de homossexuais e pessoas trans em todo o Brasil, cotidianamente”, diz a nota.

Na mesma semana, CartaCapital publicou um levantamento mostrando que, toda vez que há incitação pública de violência contra minorias, uma onda neonazista é produzida em seguida na internet e nas ruas como reação (leia mais AQUI).

A nota cita aliados do movimento gay, muitos dos quais eleitos no Rio de Janeiro, e lamenta que o mesmo estado tenha produzido “inimigos” como Malafaia, Anthony Garotinho e Jair Bolsonaro.

“Esperamos, sinceramente, que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT. Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador.”

Fonte: Carta Capital


Aos poucos  a gente vai sabendo em quem pode ou não confiar, mais um que aparece para tentar de forma sinuosa diminuir o nosso valor dentro da sociedade!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Não é preciso ser diferente para ser gay




Os homossexuais podem se tornar invisíveis. É só saberem dissimular ou mentir. Quando a primeira Parada Gay de São Paulo surgiu, um de seus objetivos era, justamente, dar visibilidade à parcela da comunidade LGBT que queria afirmar sua existência e entabular um diálogo com a sociedade.

O viés era político. O slogan da parada, "Somos muitos e estamos em todas as profissões", equivalia a uma apresentação. Os manifestantes queriam mostrar quem eram e o que faziam. 
Reclamavam participação no processo jurídico-social e pediam proteção contra o preconceito e a discriminação. Eram 2.000 pessoas, e o ano era 1997.
Desde sua primeira edição, no entanto, o aspecto político do evento foi cedendo espaço ao carnavalesco. A Parada Gay de São Paulo transformou-se em uma grande festa. A maior de seu gênero no mundo. Atrai número de pessoas equivalente à população do Uruguai.

Movimenta centenas de milhões de reais. A expectativa é de que traga mais de 400 mil turistas à cidade.Explica-se o fenômeno da carnavalização da Parada com o argumento de que os gays são "divertidos". A utilização desse estereótipo, contudo, contribui para mascarar a irresponsabilidade cívica e a alienação política de parte da comunidade LGBT.
Carnavalizar é fácil e agradável, mas é contraproducente.

O estilo exagerado que alguns participantes preferem adotar é legítimo e respeitável. Mas presta um desserviço para o avanço dos direitos à igualdade. O caráter festivo e a irreverência tiveram valor simbólico em um tempo em que a rejeição social contra a homossexualidade era incontornável. Acontece que as coisas mudaram.
Os milhões de pessoas que comparecerão ao evento na avenida Paulista deveriam ter presente a responsabilidade cívica de conquistar corações e mentes para a sua causa. O aspecto político da Parada exige certa sobriedade, ao menos em respeito às vítimas cotidianas da homofobia, no Brasil e no mundo. Hoje, o peso do discurso político tem de ser maior que a vontade de dançar.
A aceitação da homossexualidade pela opinião pública está vinculada à convivência com pessoas abertamente gays. Mostrar-se é importante. Nessa batalha, é mais estratégico exibir a semelhança. É mais difícil para o mundo identificar-se com o ultrajante.

Não se trata de exibir a orientação sexual, mas de garantir o direito pleno à liberdade de exercê-la. Associar o conceito da homossexualidade à transgressão e ao excesso pode ter valor estético, mas tem efeito negativo sobre o ritmo do processo político.
Para gente que cresceu com uma escala de valores antagônica aos direitos humanos dos LGBT, o comportamento escandaloso exibido tradicionalmente nas paradas equivale à retórica raivosa de um Jair Bolsonaro. O papel da Parada é mostrar que os homossexuais são serem humanos comuns, que têm direito a proteção e respeito, como qualquer outro cidadão.

Ninguém precisa ser diferente para ser gay. Não é necessário transformar-se na caricatura 
de si mesmo.


ALEXANDRE VIDAL PORTO, mestre em direito pela Universidade Harvard (EUA), é diplomata de carreira e escritor.

sábado, 7 de maio de 2011

Gente, o que é isso?

Até que ponto vai o bom senso??

O cara faz de tudo para ter poder!!

Ai que nojo!!




Olha ele mostrando as garras de vampiro dele!!

Vai lá viado conservador, votar nele, vai lá!!

sábado, 30 de abril de 2011

União homoafetiva entra na pauta do Plenário do STF do próximo dia 4


Dois processos envolvendo a união de pessoas do mesmo sexo foram incluídos na pauta de julgamentos do Plenário do Supremo Tribunal Federal da próxima semana. Na quarta-feira, 4 de maio, os ministros deverão analisar, sobre a união homoafetiva, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, ambas de relatoria do ministro Ayres Britto.

ADI 4277

A ADI 4277, ajuizada pela Procuradoria-Geral da República, foi protocolada inicialmente como ADPF 178. A ação objetiva a declaração de reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Pede, também, que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis sejam estendidos aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo.
A PGR defende a tese de que “se deve extrair diretamente da Constituição de 1988, notadamente dos princípios da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III), da igualdade (artigo 5º, caput), da vedação de discriminações odiosas (artigo 3º, inciso IV), da liberdade (artigo 5º, caput) e da proteção à segurança jurídica, a obrigatoriedade do reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar”.

ADPF 132

Na ADPF 132, o governo do Estado do Rio de Janeiro (RJ) alega que o não reconhecimento da união homoafetiva contraria preceitos fundamentais como igualdade, liberdade (da qual decorre a autonomia da vontade) e o princípio da dignidade da pessoa humana, todos da Constituição Federal.
A ação pede que o STF aplique o regime jurídico das uniões estáveis, previsto no artigo 1.723 do Código Civil, às uniões homoafetivas de funcionários públicos civis do Rio de Janeiro. E que os mesmos direitos dados a casais heterossexuais sejam dados aos casais homossexuais em relação a dispositivos do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, que tratam sobre concessão de licença, previdência e assistência (incisos II e V do artigo 19 e artigo 33 do Decreto-Lei 220/75).

Fonte: http://www.direitohomoafetivo.com.br/NoticiaView.php?idNoticia=160

Ótima noticia nao, meninas?!  Só o fato de entrar em pauta já é um grande passo...

Se estamos em um Estado laico e de direito, nao vejo porque nao, nós que vivemos juntos como casal  qualquer nao sermos considerados como uma entidade familiar!!

Vou continuar acompanhando pra ver onde vai dar esse "pequeno passo" para o direito mas que pode ser o mais importante para conseguirmo ser respeitados nem que seja juridicamente!!