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domingo, 11 de novembro de 2012

Perder um amor pode render grandes lições!




Bom gente, como eu não tenho escrito muito por aqui, vou reproduzir um texto muito interessante e esclarecedor para qualquer pessoa que por ventura esteja com o seu relacionamento por um fio ou recém terminado. 

"Cada fase da vida pode ser uma lição imperdível. Sim, as diferentes demandas da vida, do amor e dos relacionamentos podem se tornar aprendizados preciosos ou castigos horrendos. Tudo vai depender de como cada um lida com seus sentimentos e reage aos convites para crescer e amadurecer.

Um dos maiores desafios, para a maioria das pessoas, é conseguir vivenciar a fase da perda de um grande amor sem se desmontar, sem sucumbir e se afundar num mar de desespero e lamúrias, perdendo completamente a noção de si mesmo, de seus planos e seu valor.

Claro que interromper um relacionamento quando todo o seu corpo e até a sua alma ainda pulsam diante da pessoa amada é extremamente doloroso. Claro que perder alguém -seja simbólica ou literalmente falando- é uma experiência que nos deixa absolutamente sem chão, como se o enredo de toda uma história se esvaísse e nada mais fizesse sentido. 

Ou seja, não estamos falando sobre não sentir, não chorar, não doer, não sofrer. Claro que não! Tudo isso é intrinsecamente humano e parte indispensável de qualquer evolução, de qualquer possibilidade de consciência, percepção e desenvolvimento saudável.

A questão, portanto, é: por que será que, mesmo sendo imprescindível estar na "escuridão" de si mesmo, temporariamente sem saber para onde ir ou o que fazer, sem saber o que é ou o que será, ainda assim tantas pessoas resistem, recusam-se a aceitar, negam-se a aproveitar esta oportunidade, como se se tratasse de uma grande injustiça, uma tragédia inominável e equivocada?
Feito crianças mimadas, tornam-se agressivas, acusam o mundo e o outro por sua insatisfação e suas frustrações. Tornam-se, sobretudo, cegas e surdas diante dos sinais que a vida sabiamente lhes envia, dia após dia. E, assim, não percebem a sua parte no desenrolar dos acontecimentos.

Não se dão conta de que existe uma parcela desta história que tem a ver com suas próprias escolhas, com seus próprios direitos. E tem uma segunda parcela que tem a ver com as escolhas do outro, com os direitos do outro. E tem ainda outra parcela que pode, sim, ser incontrolável, inexplicável e até irracional. Sobre esta, nada podemos fazer. Apenas aceitar. Está além do alcance de nossa visão, de nosso entendimento.

Por isso, se você está latejando de dor e desespero por ter pedido um amor ou porque o ritmo deste encontro não é exatamente o que você havia imaginado, dê um crédito ao tempo e confie um pouco mais no sábio dito popular de que "o que tiver de ser, será!". Algumas dicas podem ajudar:

- Acolha-se! Quando alguém que você ama muito está se contorcendo de dor, você provavelmente abraça, acaricia, cuida. Faça isso consigo mesmo neste momento e até a dor diminuir. Você precisa ficar forte para atravessar o escuro túnel do aprendizado.


- Pare de se culpar! Num momento de perda, a culpa não serve para nada. Autopercepção é a palavra, é a lição. Reconheça seus erros para não repeti-los. Peça desculpas, mas lembre-se de que o outro tem o direito de dizer "sim" ou "não" e isso nada pode ter a ver com a sua consciência de que pode fazer melhor da próxima vez.

- Permita-se viver o luto!Tem gente que, quando está triste, vai pra balada, bebe demais, foge de si mesmo acreditando que a negação é a melhor saída. Não é, definitivamente. O que não for digerido e vivenciado vai explodir de alguma forma, seja como doença, agressividade ou depressão.

- Viva um dia por vez! Pare de reivindicar o alívio antes de o processo terminar. Aprender é um processo que leva tempo. Crescer exige um passo a passo que vai acontecendo conforme as "fichas vão caindo". Seja razoável consigo mesmo e tente ficar bem "só por hoje". Se não conseguir, tudo bem. Amanhã será um novo dia e uma nova chance de estar melhor.

- Faça bons planos para um recomeço triunfante! Resgate seus prazeres deixados por fazer. Peça ajuda dos amigos. Arrisque um novo curso, um novo corte de cabelo, um novo esporte. Aposte no novo e se refaça. Esteja certo de que é para frente que se olha e que o melhor sempre está por vir..."


Esse texto é de Rosana Braga 

Eu vi aqui

Eu não me arrependo de ter tentando, meu último relacionamento foi um dos melhores que eu já vivi, cresci, amadureci, curti, me irritei , aprendi e o mais importante, EU AMEI, e por amar eu tentei entender, mas as pessoas são difíceis, principalmente quando estão envoltas de orgulho e egoísmo.  Mas é a vida! Temos que aprender com os erros para não repetí-los e com os acertos para continuar acertando. A vida é uma caixa de surpresas. E cada pessoa é um mundo! Vou me preservar e continuar só, acho que a minha companhia hoje já me basta! Boa sorte pra vocês nos seus relacionamentos! 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!


Ontem eu li este texto e gostei tanto que decidi publicá-lo, espero que goste!! Enjoy it!!

Não é novidade nenhuma afirmar que um dos problemas mais graves e recorrentes em qualquer relacionamento é o da comunicação. A começar pelo significado da dinâmica (sim, porque comunicar-se é como um tango, delicado e profundo ao mesmo tempo!). Muitos casais sequer sabem do que é feita a autêntica e eficiente comunicação.


Comunicar-se com a pessoa amada não inclui somente falar, seja sobre o que pensa, sente ou quer, como a maioria acredita. Inclui especialmente e acima de tudo, ouvir. Mas não ouvir somente com os ouvidos, somente as palavras que estão sendo ditas, somente o que é conveniente.

Para que uma conversa realmente termine bem, ou seja, sirva para resolver pendências, amenizar crises e solidificar o amor, seus interlocutores devem ouvir com todo seu ser, incluindo sensibilidade, intuição e a firme decisão de - por mais difícil que seja - compreender o que o outro está pensando, sentindo e querendo!

Mas por que isso parece mesmo tão difícil? Simplesmente porque aprendemos que conversas entre casais que discutem alguma divergência têm de virar briga, onde cada um deve tentar falar mais alto que o outro e provar, a qualquer custo, que está com a razão! Aprendemos, infelizmente, que conversas são como jogos, e servem para mostrar quem é o vencedor e quem é o perdedor! Mas, definitivamente, isso nunca funcionou e nunca vai funcionar!

Simplesmente porque num relacionamento, seja ele de que nível for, não existe um certo e um errado e, sim, dois pontos de vista, dois pedidos, dois sentimentos, duas interpretações, dois universos que, em última instância - e isso posso afirmar com toda certeza do mundo - só querem ser aceitos, amados e felizes!

Mas enquanto um e outro falarem como se disparassem flechas em direção ao alvo, enquanto tentarem impor seus desejos e repetirem frases-feitas do tipo "com você, não dá para conversar", "você nunca me ouve", "você é um egoísta-cabeça-dura", não vão chegar a um consenso, muito menos à paz que tanto desejam (mas não sabem como alcançá-la).

Parece mesmo paradoxal essa vontade de viver um grande amor, cheio de alegrias e aquela harmonia de quando estavam completamente apaixonados e, ao mesmo tempo, essa estranha e angustiante fome de discussão, desentendimento e embate pelos motivos mais bobos, pelas razões mais infantis, por questões que, no fundo, na maioria das vezes, não têm nem metade da importância que se dá a elas durante uma briga.

A impressão que fica é que, em algum momento da história, solidificou-se a idéia - completamente equivocada e ineficaz - de que amor é isso: uma queda de braços, um interminável vai-e-vem de destilar a própria raiva à custa do outro para, em seguida, arrepender-se e fazer as pazes. Mas acontece que isso só serve para desgastar a relação, acumular mágoas e amontoar frustrações.

O que sobra? Cada qual no seu limite, a sensação de que não vale mais a pena. Pronto: este é o começo do fim! Um fim medíocre, sem uma razão que realmente o valha, mas - ao mesmo tempo - com todas as razões que foram - irresponsavelmente e pelos dois - cavadas, acumuladas e amontoadas dia após dia!

Talvez você diga: "eu bem que tento conversar, mas o outro não tem condições"! Ok, mas você tenta quanto? Até o outro dar a primeira resposta torta e grosseira e você pensar: "ah, mas não vou mesmo ficar aqui ouvindo isso", e daí aumenta o tom de voz o máximo que pode para deixar bem claro que você tentou, mas que com ele é impossível? Ou, talvez, simplesmente desiste da conversa e sai, alegando sua superioridade?

Assim, pode estar certo de que não vai funcionar! Se você realmente deseja se entender com quem ama, tente mais! Tente até o fim. Não aumente o tom de voz, fale com calma e repita, quantas vezes forem necessárias, que você deseja compreendê-lo. Para tanto, faça perguntas, peça para que ele explique como está se sentindo, por que reagiu de tal forma, enfim, esmiúce detalhe, interesse-se de verdade pela dor do outro e tenha a certeza de que isso, sim, é amor!

Mais do que declarar o que você sente, mostre! Afinal, pode apostar: Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!
 
Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.
http://www.rosanabraga.com.br/ - Email: rosanabraga@rosanabraga.com.br