Pronto. Confirmado e fim do mistério sobre quem seria a Madrinha da 9 Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Travestis da Bahia. A Primeira Dama Fátima Mendonça confirmou ao convite do Grupo Gay da Bahia para ser a Madrinha do evento de visibilidade massiva dos homossexuais da Bahia.
Uma ligação da própria Fátima ao Grupo Gay da Bahia na noite de sexta-feira confirmou ao convite feito pelo GGB. “Claro que aceito, vou subo no trio, faço abertura e desço o percurso em minha Fobica como faço todos os anos”, disse a Primeira Dama ao presidente Marcelo Cerqueira por telefone vibrando como sempre.
Alegre, comunicativa e “clarividente” Fátima Mendonça participa da Parada desde a primeira edição em 2002, antes mesmo de se tornar a Primeira Dama da Bahia, em sua Fobica, ostentando uma “montagem” de Frida, pintora de origem mexicana que é um dos ícones da Primeira Dama da Bahia. “É uma grande honra para nós, os gays adoram Fatinha e nós também temos grande admiração por ela, uma escolha certíssima”, disse Luiz Mott, fundador da entidade que se encontra em Joinvile onde também vai ser o Padrinho da Parada do Estado de Santa Catarina. “Fatinha é algo como Evita, consideramos inédito a participação de uma primeira Dama Estadual em evento do gênero no Brasil”, declarou Marcelo Cerqueira presidente do GGB, esperando que outras mulheres sigam o exemplo dado por ela em participar e aceitar ser Madrinha da Parada em seu Estado, contribuindo para diminuir o preconceito no Brasil...
A 9 Parada acontece no dia 12 de setembro em Salvador. A concentração do evento na Praça do Campo Grande acontece a partir das 11hs e a evolução às 15hs em direção a Praça Castro Alves, retornando ao Campo Grande. O Tema do evento é Homofobia, Fora Daqui! Uma Bahia sem homofobia, racismo e machismo é possível.
O tema da homofobia tem a finalidade de abrir um debate com a sociedade e os governos para o combate a essa epidemia considerada uma verdadeira praga do século XXI. De acordo com dados do GGB no Brasil foram assassinados 198 homossexuais em 2009, na Bahia 25 homicídios com gays, lésbicas e travestis.
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